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quarta-feira, 27 de março de 2013

Corrida de Mauá


Desculpem mas tenho que começar com uma definição de dicionário

 (ma.ra.to.na)

sf.
  1  Esp.  Prova de corrida a longa distância (42,195km).
  2  Fig.  Evento de longa duração: O cinceclube apresentará uma maratona de filmes.
  3  Fig.  Atividade intensa e exaustiva, ger. sob premência de tempo: Os vestibulandos enfrentarão uma maratona de provas no fim de semana.

Não achei nada sobre " mini maratona ", então vou chamar de corrida de Mauá mesmo.
a participação de muitos associados do nosso clube foi o grande atrativo da prova, infelizmente não participei então só poderei falar sobre o que me contaram.

A organização ficou por conta da prefeitura da cidade que não cobrou inscrição dos participantes, os números eram distribuídos e não tinha chip de cronometragem
 tudo corria bem, alongamento, aquecimento, dia bonito e ficou nisso. Quando começou para valer mesmo ou seja na rua é que complicou. Marcação da quilometragem feita pelo velocímetro de um carro oficial , GPS nem pensar, o transito não foi bloqueado, tendo somente um carro como escolta, para os mais lentos sobrou a calçada já que os coletivos da cidade não respeitaram o evento. O trajeto mau indicado deu margem a pequenos "erros de caminho" , principalmente no final que era uma subida e nem todos passaram por ela. Sei que é uma prova comemorativa, sem premiação, com uma função mais social do que esportiva, que o importante é competir mas para quem fez o percurso certo fica no ar uma certa indignação, de ser passado para trás, do famoso jeitinho brasileiro de ser e de se comportar não pode prevalecer. Vamos deixar isso de lado, isso é coisa deste velho rabugento, que reclama de tudo e acha defeito em tudo.

Parabéns Fabiana pelo 2º lugar
Parabéns também aos estreantes  Mario e Cris

Viviane e marido

ao Prof. Renato com seu aluno

Prof. Fábio e sua esposa Simone
Claudia, Sueli, Juliana, Fabiana
Carlos
Edna, Valéria

Alessandro Barbalaco e Daniel Hernandez que apesar do sobrenome e dos trejeitos NÃO é parente do Clodovil
Cris e Batata

Angélica e Deyse
o sósia do prefeito Leonel Damo, Idemar muito cumprimentado pelos puxa saco de plantão
Valéria e Ediclan
Vou inverter a ordem e falar da direita para a esquerda,  Katia, os Antunes, Evandro e desculpem não sei o  nome do rapaz amigo da Katia
Os " fora do ar " Cadu e Paulo, Cadu vindo da maratona do Atacama e o Paulo que veio direto e sem dormir de uma viagem para a Alemanha.

Júlio com seu PROTESTO, número de peito invertido, vou falar rapidamente sobre isso... um certo aluno, conhecido no grupo de corrida e na academia apareceu no começo do mês com uma camisetinha babylook, gerando alguns comentários maldosos sobre sua conduta e masculinidade... nosso amigo Júlio saiu defendendo essa bandeira, uma tendência da moda, corpo malhado e roupa justa. Depois no final eu conto quem era o aluno.
Ozias, o prefeito Donizete Braga, Cris e a treinadora Vânia. Tenho agora como dever ressaltar o comportamento impecável do prefeito cumprimentando todos os atletas na linha de chegada.


Agora a fofoca, o aluno tão mal falado é esse tal de Robertocht.

Mais fotos

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segunda-feira, 25 de março de 2013

MARATONA NO DESERTO DO ATACAMA

É isso mesmo, 42 k no deserto, quem é o maluco?

Cadu ( Carlos Eduardo Maringoli  ), ele mesmo, depois de ser vice campeão paulista em corridas de montanha resolveu encarar esse desafio.
e eu aqui tenho que fazer uma confissão, cometi um pecado capital, a inveja, assim sendo fui procurar informações sobre o Atacama como penitência

O deserto do Atacama está localizado na região norte do Chile até a fronteira com o Peru com cerca de 1000 Km de extensão, é considerado o deserto mais alto e mais árido do mundo





As temperaturas no deserto variam entre 0ºC à noite e 40ºC durante o dia. Em função destas condições existem poucas cidades e vilas no deserto; uma delas, muito conhecida, é São Pedro de Atacama, que tem pouco mais de 3 000 habitantes e está a 2 400 metros de altitude. Por ser bem isolada é considerada um oásis no meio do deserto e o principal ponto de encontro de viajantes do mundo inteiro,











A região foi primeiramente habitada pelos atacamenhos, povo da região juntamente com a civilização dos nativos Aymaras, ambos deixaram um legado inestimável em termos arqueológicos, daí o seu nome deserto de Atacama.



O terreno da região é bastante diversificado tanto no aspecto de altitude como de formação, variando de altitudes quase ao nível do mar até 6 885 metros, como no caso do vulcão Ojos del Salado. Também encontram-se áreas marcadas por erosão, dunas e montanhas



Já foi registrado como o menor índice pluviométrico do planeta, 





 O solo é diversificado, mas é composto basicamente de sal e areia.



O deserto de Atacama é o lugar na Terra que passou mais tempo sem presenciar chuvas, sendo registrados 1400 anos sem indícios de chuva



Apesar de não haver chuvas é quase comum nevar em partes da região perto dos vulcões




            É o deserto mais seco da terra


Depois desse " breve " esclarecimento o " Teleblog  segundo grau "  termina e vamos direto ao assunto. A chegada ao deserto se deu depois de 36 horas de viagem, motivo pelo qual tanta comemoração.

o show iria começar, o palco já armado




os artistas já relacionados





o aquecimento



a largada








Os primeiros quilômetros foram por dentro das ruas do vilarejo, 



aqui um velho problema, os pipocas, corredores que mesmo sem inscrição participam da prova e neste caso na " Elite ", foram flagrados sem número e receberão as devidas punições. Rex e Totó sendo banidos das competições oficiais até 2018.





até que veio um pequeno trecho em asfalto, na rodovia que dá acesso ao Vale da Lua. Já em estrada de terra batida, enquanto os participantes dos 23 quilômetros entravam para dentro do vale, os demais seguiam adiante até a Quebrada de Calle.







Neste ponto, no Vale da Lua, os desafios começavam a aparecer, com algumas pedras no caminho que obrigavam os corredores a fazer zigue zagues e até a passar sob um arco de pedra. Muitos passavam rápido, sem perder tempo, enquanto outros aproveitavam as peculiaridades do local para fazer fotos e vídeos com os parceiros de corrida.





 Conforme a quilometragem aumentava, também era maior a dificuldade do trajeto. Após contornarem cânions e correrem ao lado de cordilheiras de sal, eis que os bravos guerreiros se depararam com uma muralha à frente: a Grande Duna. Por alguns quilômetros a corrida teve que ser substituída pela caminhada, que se mostrava mais efetiva para economizar energias. 





Passos largos afundavam na areia fofa, o sol queimava as cabeças e, ao longe, como uma miragem, staffs apareciam no meio do deserto ofertando água, refrigerante, isotônico e até oxigênio suplementar, o mesmo usado por montanhistas para escalar grandes montanhas.







Após a passagem pelo Vale da Morte, já no fim da prova, a placa dos 39 quilômetros indicava que o sofrimento estava quase no fim. Mas ainda faltava a passagem por um povoado na entrada de San Pedro e a leve inclinação da reta que levava à linha de chegada, que para muitos parecia ser uma verdadeira "pirambeira". 




Chegada gratificante depois desse duríssimo desafio






No fim já com alguns parceiros brasileiros




Ele fez a prova em 5h07'12" ficando na 22º colocação na categoria sub 35 anos. No geral ele ficou em 75º, dando destaque ao excelente trabalho da treinadora Vânia tanto no planilhamento da corrida como na musculação .



depois do descanso merecido



 o retorno para casa.





 Uma certeza na cabeça VALEU A PENA.

Obs. as fotos não foram tiradas da internet não, são da autoria do nosso corredor.

Outras podem ser vistas no link 


https://picasaweb.google.com/116395650225750059474/Atacama?authuser=0&authkey=Gv1sRgCOudzfrW6LaD8QE&feat=directlink#5856082345938136386